Trecho do conto:
"Mariana era considerada uma escrava dócil e gentil, por isso, era admirada e protegida por sua senhora.
No cafezal e sob um sol escaldante, negros fortes carregam sacas de café recém-colhidos dos inúmeros pés espalhados pela verde montanha.
Da cozinha, um delicioso cheiro de broa de milho se espalha por todo o casarão.
No galpão, Manuel Gongo, o escravo ferreiro, trabalha com outros seis escravos.
No cair da tarde a frágil calmaria é interrompida após um alto barulho de tiros vindos da senzala.
Assustada, a senhora Francisca pergunta ao jardineiro:
- O que houve? Esses barulhos foram tiros?
Também temeroso o velho responde:
- Sim, minha senhora! O capataz acaba de matar o escravo Camilo Sapateiro.
- Mas, o que fez ele para merecer a morte?
- Senhora, pelo que ouvi de um outro capataz, o escravo foi morto sem nenhum motivo aparente.
Atenta, Mariana ouve o diálogo de sua senhora.
A morte do pobre rapaz causou uma enorme revolta nos escravos da fazenda, crescendo o clima de ódio, sendo este o estopim para um grande levante."
Querem saber no que resultou esta revolta dos escravos, liderada por Manuel Congo e Mariana Crioula e como finalizou este conto?
Fiquem ligados em nossas redes sociais.
Obs.: O conto Mariana Crioula, da autora Adriana Manduco, foi baseado em fatos reais de nossa história.
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